terça-feira, 15 de maio de 2012

Como garantir a frequência dos alunos

Foto: Fernanda Preto


Manhã de segunda-feira na Roberto Mario Santini, uma escola municipal de Praia Grande, a 86 quilômetros de São Paulo. Às 8 horas em ponto, os alunos - todos do 1º ao 5º ano - já estavam no pátio, prontos para cantar o Hino Nacional. Dali a alguns instantes, subiriam para as salas de aula com a habitual empolgação de início de semana.

E era justamente isso o que preocupava a pedagoga Angélica Viegas, funcionária da Secretaria Municipal de Educação. Uma das 13 máquinas que diariamente fazem o registro eletrônico de presença da garotada apresentava um defeito. Angélica precisava avisar a secretaria com urgência. Caso contrário, o sistema acusaria a falta de uma turma inteira - e enviaria para os pais, via celular, uma mensagem automática denunciando a ausência.




Falhas desse tipo ainda são compreensíveis, já que o registro eletrônico de frequência está funcionando na Mario Santini há pouco tempo (desde o começo do ano). Assim que entram nas salas, os estudantes colocam o dedo num leitor de impressões digitais e pronto: as presenças são computadas. No início, eles achavam o máximo, talvez porque se sentissem personagens de um filme de ação. Passados alguns meses, no entanto, a novidade virou rotina e perdeu um pouco da graça.

Por outro lado, pais, professores e gestores continuam gostando - e muito - dos benefícios trazidos pelo sistema. O índice de faltas despendou 85%. E o serviço de Eva Célia de Oliveira, a merendeira, acabou ficando mais ágil, pois o número total de alunos é repassado à cozinha, pelo computador, assim que o registro das presenças é concluído - o que também ajuda a calcular a quantidade de comida a ser preparada.


De acordo com Marcos Pastorello, coordenador de inclusão digital da prefeitura, mais 45 equipamentos serão instalados em outras cinco unidades de ensino até o fim de 2011, ao custo de 2 mil reais por máquina.



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