terça-feira, 23 de agosto de 2011

UNEI Dom Bosco inicia “TOSCO nas Medidas Socioeducativas – MSE”, um projeto que pretende direcionar a vida dos adolescentes

foto: Edemir Rodrigues


Superintendência de Assistência Socioeducativa (SAS) abre as ações do “TOSCO NAS MSE” na UNEI Dom Bosco nesta quarta-feira, dia 24. O evento começa as 14h40 e tem presença confirmada do coronel Hilton Villasanti, superintende da SAS, da coordenadora de Políticas para Diversidade, Sra. Márcia Fabiana da Silva e do psicólogo e autor da obra TOSCO, Gilberto Dari Mattje.

O PROJETO

Pedagogos, psicólogos e assistentes sociais que trabalham com os adolescentes em conflito com a lei iniciam projeto com o nome “TOSCO nas MSE” ainda este mês, em todo o Estado.  Ao todo serão mais de 250 jovens de todas as Unidades de Internação e Semiliberdade de Mato Grosso do Sul que farão parte do projeto.

Nas unidades de internação o projeto será implementado, em parceria com as UNEIs, pela Escola Estadual Pólo Profª Evanilda M. N. Cavassa. Atividades, como produções de textos, paródias, peças teatrais, entre outros, serão selecionados para construção do Livro Conta que eu Conto II – projeto da escola desenvolvido desde o ano 2010, que culminou na publicação do livro “Conta que eu Conto” organizado Secretaria de Estado de Educação-MS.
Em depoimento, coronel Hilton Villasanti, superintendente de assistências socioeducativa, comemora a oportunidade de implementação de um projeto como esse. “Você só transforma o adolescente oferecendo oportunidades. Precisamos ‘injetar’ outros valores e outros pensamentos. Precisa existir uma reflexão, um envolvimento. O instrumento (livro tosco) de provocação é positivo, pois coloca esse adolescente no centro das questões. Ele precisa fazer uma autoanálise, se questionar sobre o rumo de sua vida. E é com esse objetivo de motivar o adolescente que acreditamos no projeto”, avalia coronel.

Pioneiro como projeto trabalhado dentro das Unidades, ele tem como base o livro TOSCO. Espera-se que a partir da percepção e identificação do adolescente com a estória do personagem, aconteça uma melhora de conduta, de comportamento e de afetividade.  Acho que não teria um lugar melhor para discutirmos os assuntos trabalhados no livro do que na Unidade Educacional”, analisa superintendente Villasanti.

Os profissionais já estão capacitados e preparados para começar a ação. Segundo o superintendente, os adolescentes já se encontram em situação de vulnerabilidade, com estrutura psicológica, emocional e familiar que o coloca em uma condição muito desigual. “O que ele (jovem) precisa fazer é uma autoanálise, se questionar, se perguntar sobre o direcionamento de sua vida e é isso que queremos motivar nele com esse projeto”, finaliza.

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