terça-feira, 27 de novembro de 2012

Dica de filme!

A dica de hoje é o filme O Clube do Imperador.

Abordagem: relação entre professor e aluno, formação do caráter.



O filme “O Clube do Imperador”, se passa no ano de 1976 no tradicional colégio para rapazes chamado St. Benedict´s, onde estudam a nata da sociedade Americana e outros alunos vindos de todas as partes do mundo. O principal lema do colégio é formar homens de caráter tendo por base a transmissão do saber e do conhecimento dos grandes vultos do passado que muito contribuíram para uma verdadeira democracia.

O Professor William Hundert ( Kevin Kline), se destaca por ser comprometido com a formação dos educandos , principalmente do caráter. Com a chegada de um novo aluno; Sedgewick Bell (Emile Hirsch, filho de um importante Senador, o professor vê seu domínio ameaçado pela arrogância e prepotência daquele aluno que consegue aos poucos uma legião de fãs para suas façanhas nada edificantes. Mesmo assim, o Professor Hundert, procura educá-lo conforme as normas do colégio, favorecendo-o na medida do possível pensando que com o tempo poderá melhorar o seu caráter.

No dia de um concurso da escola, o professor percebe que Sedgewick esta colando. Ciente da falta de caráter de seu aluno, e de que uma delação não seria proveitosa, ele resolve desclassificá-lo fazendo-lhe uma pergunta que não estava registrada em livros mas que estava gravada numa placa acima da porta da sala de estudo dos alunos cujo lema era “O fim depende do começo”. A partir daí, todo o desenrolar da história começa.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Dica de livro!


Olá internautas! Segunda-feira, mais uma dica de livro. Hoje é o Seu filho x Bullying, de Joel Haber e Jenna Glatzer.

Como estar ao lado dos filhos durante o dia inteiro é impossível, o máximo que pode ser feito é educá-los para que eles não sejam nem os causadores, nem os sofredores deste mal.

O livro "Seu Filho x Bullying", apresenta dicas para ajudar os filho a desabafar com os pais, como ensiná-lo a lidar com situações de conflito, qual o fator mais importante para afastar os agressores, como aproximar-se de um professor, diretor ou orientador e revelar as suas preocupações, como rastrear praticantes de cyberbullying e como ajudar sem assumir o comando.

O leitor encontrará também exemplos de roteiros e exercícios, além de procedimentos por escrito que poderá mostrar às pessoas que detenham a autoridade e listas de verificação para ajudá-los a acompanhar cada passo.

O programa antibullying deste livro foi desenvolvido e testado por Joel Haber, um dos maiores especialistas da área. O leitor conhecerá o melhor caminho para fortalecer a autoestima dos seus filhos e a sua capacidade de lidar com os conflitos, desenvolvendo com eles os pilares fundamentais da confiança e da empatia.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Dica de livro!


Olá leitores! A dica de livro de hoje é o Bullying - Estratégias de sobrevivência para crianças e adultos, de Jane Middelton-Moz e Mary Lee Zawadski.


Em um dos poucos títulos a explorar o bullying, da infância à idade adulta, as autoras deste livro oferecem uma valiosa ajuda: usam estudos de caso sobre os bullies e suas vítimas para chegar ao centro do problema, examinando os aspectos de hostilidade explícita e proporcionando um plano para dar um fim a ele. O livro é de 2007 e tem 152 páginas.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Atenção! Professores e alunos de SC podem responder Pesquisa Pós até dia 30


Após o encerramento da primeira fase da pesquisa sobre bullying e violência nas escolas, alunos e professores da Rede Estadual de Educação de Santa Catarina já podem responder à segunda etapa do questionário.

Agora, a Pesquisa Pós tem a função de avaliar o aproveitamento do projeto ‘Tosco em Ação’ nas escolas onde ele foi utilizado no intuito de identificar seus impactos, alcances e limites para lidar com a violência no contexto escolar. De acordo com Suelen, a Pesquisa Pós tem a função de aprimorar o projeto ‘Tosco em Ação’ para que seja possível auxiliar ainda mais as pessoas na diminuição da violência escolar.

Mais informações pelo hotsite: http://www.editoraalvorada.com.br/livrotosco

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Dica de filme!

A dica de hoje é o filme Entre os muros da escola.

Abordagem: exclusão social, relação entre professor e aluno 

De um lado desse muro está François Marin, um professor de francês vivido por François Bégaudeau, que também é o autor do livro homônimo no qual "Entre os Muros da Escola" é baseado. De outro, está um grupo de alunos entre 13 e 15 anos composto por negros africanos, asiáticos latino-americanos e franceses.


François pode ser visto como um educador, em um primeiro momento, mas também como uma espécie de colonizador. Seu sobrenome Marin, que pode ser traduzido ao português como marinheiro, sugere alguém que é desbravador dos mares e de novas terras. Seu esforço em fazer com que seus alunos incorporem o idioma francês pode ser interpretado como uma espécie de "processo civilizador" imposto a esses alunos de diferentes etnias.

A linguagem é o grande campo de batalha onde é travado esse conflito cultural. O filme se sustenta basicamente apenas com longos diálogos, e muitos deles trazem o frescor do improviso. Sem um roteiro em mãos, os jovens puderam criar seus próprios diálogos, o que dá a sensação de que a realidade daqueles garotos invadia a ficção de "Entre Muros".

A invasão da realidade no filme também se dá através do nome dos personagens, que é a mesma dos jovens na vida real. Porém, duas exceções merecem menção. Khoumba, vivida por Rachel Régulier, é uma aluna chamada de insolente por se recusar a atender uma ordem do professor. Souleymane, interpretado por Franck Keïta, é o garoto problemático que se indispõe com o professor e seus colegas.

O filme reforça uma visão colonizadora a partir do ponto de vista de alguém que se toma, mesmo que inconscientemente, como a "civilização". Assim, o outro se torna o retrato da rebeldia que deve ser conquistado através da assimilação da cultura da "civilização".

Para o público brasileiro, a imagem de alunos que questionam a autoridade do professor e até mesmo são agressivos possibilita outra discussão. Trata-se de um retrato que talvez não seja diferente do que vemos em escolas brasileiras, em que é comum o relato de desrespeito ao mestre. Mas a escola em si não parece ser o principal foco do filme. Tanto que o título original se refere apenas aos muros. A menção à escola no título é uma inclusão da distruibuidora do filme no Brasil.

Assista ao trailer:


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Dica de livro!


 Bullying - Mentes perigosas nas escolas, de Ana Beatriz Barbosa Silva


Ana Beatriz faz uma análise profunda sobre um dos tipos de violência cada vez mais noticiado, que precisa com urgência ser combatido. "Além de os bullies - os agressores - escolherem um aluno-alvo que se encontra em franca desigualdade de poder, geralmente este também já apresenta uma baixa autoestima. A prática de bullying agrava o problema preexistente, assim como pode abrir quadros graves de transtornos psíquicos e/ou comportamentais que, muitas vezes, trazem prejuízos irreversíveis. No exercício diário da minha profissão, e após uma criteriosa investigação do histórico de vida dos pacientes, observo que não somente crianças e adolescentes sofrem com essa prática indecorosa, como também muitos adultos ainda experimentam aflições intensas advindas de uma vida estudantil traumática", alerta a psiquiatria. De forma acessível e muito esclarecedora, o livro faz uma investigação do problema, trazendo informações necessárias aos pais, professores, alunos e profissionais de diversas áreas para identificar esse tipo de violência e suas consequências, como também o que se pode fazer para combatê-la.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ferramentas para auxiliar professores


Olá!

Hoje vamos divulgar duas ferramentas que podem ajudar os professores que estão envolvidos com o Tosco. Ambas são da Revista Nova Escola e têm sugestões preciosas.

* A primeira está em http://revistaescola.abril.com.br/tecnologia

Ela possui informações sobre a tecnologia na sala de aula: uso do computador, internet, blogs, celulares, tablets e outros recursos para ensinar ainda melhor.

* A segunda está em http://revistaescola.abril.com.br/telma-vinha 

Telma Vinha é professora de Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e responde mensalmente dúvidas sobre comportamento na escola. Este site tem orientações sobre indisciplina, violência, sexualidade, escola e família, conflito, respeito, intolerância, etc.

Esperamos que estas duas valiosas dicas auxiliem na compreensão.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Dica de filme!


A dica de hoje é o filme “Escola da vida”.

Abordagem: importância do professor na formação do caráter, inserção de dinâmicas na vida escolar.

Conta a história de um jovem professor chamado D’ Ângelo que veio substituir um “velho” professor de história que faleceu, na qual era admirado por todos e que por 43 anos teria ganho o prêmio de melhor professor daquela instituição escolar. Sendo ele um jovem extrovertido e muito dinâmico, despertou certa preocupação no professor de biologia que por sua vez era filho do professor Normam e candidato ao prêmio de melhor professor do ano.

O professor substituto adotara uma metodologia em que o aluno deixa de ser um mero receptor e passa a ser um aluno crítico e autônomo. Permitindo assim que os mesmos tenham direito de discutir e questionar as informações que lhe são apresentadas.

A conduta do professor fez com outros que até então utilizavam o sistema pedagógico tradicional, mudassem o procedimento, passando a adotar a mesma metodologia e concepção historiográfica que o professor D’ Ângelo utilizava.

Assista ao trailer (somente em inglês):

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Dica de livro!


A educação física e o Bullying, de Rodrigo Silva Perfeito.

O livro aborda a relação entre o bullying e as aulas de educação física, em que crianças sofrem preconceitos e perseguição.

O autor do livro explica que "a ideia principal do livro é mostrar que o preconceito não é fruto de brincadeiras normais e esperadas da infância, que o mesmo ocorre em outras esferas sociais e até mesmo na universidade. Para isso, inicio o livro com um capítulo chamado de: o estigma na sociedade. Mostro que o bullying ou o preconceito está enraizado por questões culturais e simbólicas. Por último, faço uma discussão sobre o papel pedagógico do professor de Educação Física, que assim como qualquer educador, deve discutir e refletir junto a seus amigos e alunos, as causas e principalmente sobre as repercussões que o preconceito pode causar a pessoa que está sendo estigmatizada".

Rodrigo acredita que o bullying se apresenta de forma mais explícita nas aulas de Educação Física: "diversos autores, como o Jeferson Retondar, mostram que o jogo é um recurso simbólico que permite que qualquer pessoa, adulto ou criança, extrapole sua realidade. As crianças, nas aulas de Educação Física, quando jogam, também extrapolam o senso das restrições sociais e se expressão oral e corporalmente sem precisar se controlar. Nesse momento, o aluno se vê livre para expelir agressões físicas e orais ao seu amigo de classe. Se a aula não for discutida e trabalhada pelo docente, se tornará um verdadeiro campo de guerra".

Os interessados em comprar o livro (R$20, com frete) podem pedir pelo email: rodrigosper@yahoo.com.br

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Cheio de polêmicas, documentário "Bully" traz histórias de jovens nos EUA

O bullying é considerado um problema mundial de comportamento, principalmente em adolescentes.

Há quem ache absurdo uma criança sofrer qualquer tipo de agressão, verbal ou física, dentro de uma escola supervisionada por pedagogos e professores. Outros preferem pensar que o bullying "forma caráter" e que as brincadeiras entre jovens são, em geral, inofensivas.

A opinião do cineasta Lee Hirsch, registrada no documentário "Bully", é transmitida por meio de jovens norte-americanos que passaram pelo problema e emprestam ao filme um tom de confissão e desabafo. O documentário tem estréia prevista para o dia 9 de dezembro no Brasil. 

O personagem principal do documentário é Alex, um estudante de 12 anos que mora em Sioux City, no estado de Iowa. Diariamente Alex é alvo de bullies, principalmente no caminho percorrido dentro do ônibus escolar. Com câmeras ocultas, a produção do documentário registrou socos no braço e empurrões no garoto. A opinião dos pais e coordenadores da escola só muda quando as imagens das agressões são mostradas.

Nos Estados Unidos, o documentário gerou polêmica entre as redes de cinema, pois a produtora responsável pelo longa se recusava a utilizar a recomendação indicativa de que o filme devereria ser para 18 anos. No final das contas, os produtores editaram parte do material, enquanto a classificação indicativa foi reduzida para 13 anos.

Confira o trailer do documentário: